sábado, 5 de outubro de 2013

Telma Estevão

Preciso de ti, amor!

Amor, perto de ti,
A minha voz geme e brada!
Nestas danças loucas
Os meus olhos serenos
São mais amenos
Que os lumes da madrugada.

Oh, amor!
Eu não sei porque te sonho e amo
Porque te vibro e tremo neste presente
Nem sei que arrepio circula dentro de mim.
Mas sei que te quero e preciso de ti constantemente.

Pudera eu envolver
A tua essência alegremente
E deixar de escrever
Os meus poemas carentes

Quantas vezes os poemas com que te presenteio
Me fazem arder
E sofrer a quem os lê?
Mas o que fazer a esta minha paixão?
E a esta vontade que em mim cresce?

Este sentimento que nos une é tão forte, amor
Que até os meus poemas coram…

Vem, amor, vem brilhar no enleio do tempo
Vem quebrar este silêncio
Vem aquecer este meu coração e raiar-me de aromas.

Abre caminho…
E com calma envolve-me em ti, para sempre, amor!

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