quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DIA DA MÚSICA


22 de Novembro- Dia do Músico

A 22 de Novembro de 1963, os Beatles lançam seu segundo álbum, With the Beatles.

With the Beatles é o segundo álbum do grupo de rock inglês The Beatles, lançado em 22 de novembro de 1963, no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy era assassinado em Dallas, Texas.

Gravado quatro meses após ser lançado o primeiro álbum, repetia a fórmula de Please Please Me. Selecionaram-se 7 composições próprias de Lennon/McCartney e incluiu-se novamente 6 covers das prediletas do repertório dos Beatles. George Harrison comparece com uma composição própria "Don't Bother Me" neste trabalho cujo carro-chefe firmou-se até hoje com a música "All My Loving".

Imagem - The Beatles in America


Texto transcrito por: RÓ MAR

terça-feira, 20 de novembro de 2012

DIA UNIVERSAL DA CRIAN ÇA


20 de Novembro- Dia Universal da Criança - Criado por resolução das Nações com iniciativa da UNICEF.

Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de Novembro de 1959, representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, porém, voltada para as crianças.

-Todas as crianças são iguais e têm os
mesmos direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.

-Todas as crianças devem ser protegidas pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possam se desenvolver fisicamente e intelectualmente.

-Todas as crianças têm direito a uma nacionalidade.

-Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe.

-As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.

-Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.

-Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer.

-Todas as crianças têm direito de ser socorridas em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.

-Todas as crianças devem ser protegidas contra o abandono e a exploração no trabalho.

-Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

-Todas as crianças têm o direito de viver saudavelmente.

-Todas as crianças tem direito de ter um nome.


Texto transcrito por: RÓ MAR

Imagem- Photography

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

António Aleixo


António Fernandes Aleixo- ANTÓNIO ALEIXO

Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949.
Foi um Poeta Popular Português.
Considerado um dos Poetas populares Algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos. António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama Literário Português da primeira metade do século XX.
António Fernandes Aleixo está hoje, bem enraizado e presente. As suas obras foram apresentadas na televisão, rádio e demais sistemas de informação, os seus versos incluídos em diversas antologias, o seu nome figura na História da Literatura de Língua Portuguesa. É patrono de instituições e grupos político-culturais, existem medalhas cunhadas e monumentos erigidos em sua honra.


QUADRAS de António Aleixo

Eu não tenho vistas largas
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.


.................................................

À guerra não ligues meia,
Porque alguns grandes da terra,
Vendo a guerra em terra alheia
Não querem que acabe a guerra.

..................................................

Da guerra os grandes culpados
Que espalham a dor na terra,
São os menos acusados
Como culpados da guerra.

...................................................

Se os homens chegam a ver
Por que razão se consomem,
O homem deixa de ser
O lobo do outro homem.

...................................................

Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

...................................................

Há lutas por mil doutrinas,
Se querem que o mundo ande,
Façam das mil pequeninas
Uma só doutrina grande.

António Aleixo
...................................................

Texto transcrito por: RÓ MAR

Imagem- Estátua de António Aleixo em Loulé, em frente ao Bar "Calcinha" frequentado em Vida pelo Poeta.

José de Sousa Saramago - JOSÉ SARAMAGO

Golegã, Azinhaga, 16 de Novembro de 1922 — Tías, Lanzarote, 18 de Junho de 2010

Foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.

Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. A 24 de Agosto de 1985 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 3 de Dezembro de 1998 foi elevado a Grande-Colar da mesma Ordem.


Texto transcrito por: RÓ MAR
Imagem: Fábrica da Escrita


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

no estilhaçar da volúpia
contida no desejo,de me
teres, entras devagarinho
no meu ventre
para não acordares as ninfas

adormecidas,no fundo do teu
mar,em palácios de vitrais
naveguei em silencio,nas ondas
do teu mar,onde me quis abrigar
cingindo-me a ti,no calar dos teus
gemidos,contidos em mim
nas ondas quebradas,dos corpos
saciados,nos clarões d"aurora
no grito da gaivota,no voo cadenciado
no grito desesperado,dum orgasmo
rasgando os tules do teu olhar,velado
nos gemidos surdos do teu corpo
tomas-te-me em delírio,nos afagos
dos teus dedos
quiseste-me por inteiro,sinto na
boca um sabor adocicado,a pecado
num ócio de volúpia ardente
deixei que me esvaziasses a mente
na ilusão que engana,sorriem-te os astros
limpas as lágrimas à chuva, quando cai

sentas-te nos terraços do céu
num éden perfumado,de delírios
incendiando desejos entorpecidos
de tesão,chegas-te á minha vida,
como a brisa da manhã,fresco
e suave
a tua boca sorria,não sei de onde
vinhas nos olhos trazias a luz dos
astros,em noites deslumbradas

pu.uky.marques:
A CEIFA
A terra acorda ao alvor das madrugadas,
O sol é fogo na planície e nos outeiros.
Colam-se dores, às costas já estafadas,
que a fouce grava na magreza dos ceifeiros.

Em mar de ouro, as searas são ceifadas
Ouve-se a rola que arrulha, nos sobreiros.
As raparigas matam sedes nas aguadas
E os aloendros florescem nos ribeiros.

Sobre o restolho há paveias e cantigas,
rubras papoilas, o cantar de raparigas,
que arrastam nos olhos ternos corações.

E ao almoço, que tem ar de romaria
retomam forças no pão de cada dia,
vendo na eira a debulha dos ganhões.

Manuel Manços
 
 

Considero 



Cor mel rosa cinza voz corredor do paraíso
Amor é melhor amar e perder que nunca ter amado
Dedos sem mãos braço imóvel envolvência afastada

Questiono o desprezar sem viver
Rega-me o coração de paixão
Não entendes eu não te queria perder
Cor do meu amor
Mel, teu sabor
Rosa paixão
Cinzas sem calor 
Carlos Margarido
SOLAR POETA



Aos dois mil chegarás
Dos dois mil não passarás
Já diziam os profetas....
Só que eles não sabiam

Que haviam muitos poetas
Muitas vezes mais de dois mil
Que já passam alguns então!!!
Se eu não ficar senil..
Brevemente serão mais mil
E muitos mais a seguir virão....
Temos no mundo tantos poetas
Portugal respira poesia..
Com tantas coisas certas
O Solar é uma alegria
Que nos dá a oportunidade,de mostrar nossa poesia


Joana Rodrigues
"Ostra do Mar", um Todo.

Neste Sono Sereno, à Beira-Mar
Vivo um Sonho d'encantar,
Brisa d' Ar milagrosa. Quanta emoção

Que me invade o Coração.
Um Viver Pleno,
A Pérola d'Oceano
Que se abre ao Mundo,
"Ostra do Mar", um Todo.
RÓ MAR

domingo, 11 de novembro de 2012

MENINA?
(Pra Joana Tiemanngabe)

Que trazes nesse olhar de menina
Que se alça mulher quando escreve?
O que escondes, mulher, lírica e doce
Quando, aberta ao mundo, te ofereces
Dádiva na bandeja de prata da poesia?

Poema de carne e luz, anuncias trevas
De curiosidade e medo, quando digitas
Em sofreguidão de quem se dá pouco,
Por partes só insinuadas em versos.
E a imaginação corre, acelera, avança
Em busca do inalcansável, a poesia
Que se esconde, cruel, num poema
Só de palavras e intenções, frestras
Por onde se mostram, inalcansáveis
As tuas sinuosas curvas de mulher.
Francisco Costa
Corpo-poema


Deixei-te rumar por
sob as entranhas de
meu corpo.
corpo
-sedução,
corpo
-emoção,
canto de gaivota,
em fim de tarde.
corpo
-coloração de
folhas amarelecidas.
corpo
-fusão entre
o eterno e o temporal.
corpo
-originário,nupcial.
corpo
-primavera,
corpo
-razão,de nova era.
corpo
-outono ,
verbo fácil do poema.
corpo
-mar,
luar de cálice de incenso
para encantar o sonho.
corpo
-sexo,
em orgasmos e orvalhos,
feito.
corpo
-centro do mundo,eu
de prazer,
rito e dança de ser.
corpo
-círculo de
sorriso universal.
corpo,imortal,
corpo
-vida,
linguagem e música
em porfia.
corpo
-de sonho
fraterno e intemporal
...em ti ...corpo de amor és.

Agostinho Borges De Carvalho

sábado, 10 de novembro de 2012

"O NOSSO AMOR"

O nosso amor
Não tem fronteiras
Não conhece barreiras
É pura sedução.
Quando nos amamos
O sol no céu
É nosso cúmplice
A lua
E as estrelas
Dançam
Na mesma sintonia
A natureza fica em festa
Abençoando o nosso
Amor
Que são momentos
De encantamento
A nossa entrega
É intensa
Só tu
E eu
Eternamente
Amando-nos
Um amor sem limites
Que vai
Além do tempo
E do espaço.

Mila Lopes

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

"Apenas Resquícios"




È o resquício de mim
desfalecido em pó da terra
desfazendo aquela guerra

interna que refletida
nos espelhos da minha vida
qu’em cânticos se encerra.
È o resquício da flor
desfalecida no pó do amor
regenerada de toda dor
que consome a luz d’alma
que se entrega com toda calma
aos caminhos e ao transpor.
È o resquício do sol
resignado pelo arrebol
num mergulho crepuscular
sem a certeza que vai voltar
ao novo dia pela manhã
sem a convicção de um amanhã.
È o resquício da poesia
se entranhando a luz do dia
ou se fazendo as madrugadas
nessa penumbra de dor calada
e a sensação é a solidão
que fragmenta meu coração.
È o resquício do mundo
que eu conheci em outras vidas
agora vejo crianças famintas
e um porvir de escuridão
onde a morte é semeada
onde minh’alma chora calada.

Jonas R. Sanches

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Agora sei

Como saber, se nunca o senti antes 
É muito forte 
Não sei se sentes

Eu desconhecia

Assim te amo

Amor de pele macia quente arrepiante
Suave olhar
Escuro de luz, envolvência entendida
Oh, o nosso amor é tão bom
Macio despertar do primor
Braços, abraços, corredor de fogo
Vou e voltas, o desejo espalha-se, expande-se
Tocam-se os dedos, apertam-se as mãos, o suor seca no chão
Agora sei o que é amar, é poderoso




Carlos Margarido




Coração errante

Vai coração vagabundo, irrequieto, louco, Leva-te por ruelas e caminhos,
Deixa-te envolver por tudo um pouco
Liberta o teu espírito indomável.


Segue o teu trilho de desvarios,
Mas acautela-te nos perigos da falsidade,
Porque a tua alma calorosa, sensível, sofre.
Faz com que o mundo se torne mais belo,
Mas conserva a tua maneira de ser:
Solta-te, sem preconceitos, Nem complexos.
Deixa que falem,
Não importa o que dizem,
Nada fazes que te condene...
Somente queres amar e ser amado.
Liberta-te da escuridão dos descrentes
E vem conversar ao luar desta vida bela.
Aquece-te com o calor revigorante
Do sol, luz da vida.
Olvida os maldizentes, de alma congelada.
E solta esse teu grito apaixonado.


Ah!… coração errante!
Quando encontrarás tu um porto de abrigo
Que acolha esse teu ansioso e incontrolável
Modo de viver e sentir?

Acho que jamais,
Porque és vagabundo,
Insatisfeito,
Insaciável
E errante.

José CarlosMoutinho




quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ser vida

Parti sozinho
Sem saber para onde!
O meu ninho

Deixei e fiz uma ode
À vida.

Perdida
Estava a minha alma.
Agora está-lo a palma
Da minha mão
Por ser felicidade
No meu coração.
Não tenho saudade
Da minha outra condição.
Liberdade
Sou no meu ser.
Faço tudo com prazer
Nesta nova situação.
Tenho a pretensão
De poder ver
A humanidade a enaltecer.
Há uma fé
Que me conduz
Na minha jornada.
De pé
Serei sempre e farei jus
A esta minha vida honrada
Como arvore que cresce firme no chão plantada.

Luís Lameiras





terça-feira, 6 de novembro de 2012

De ti, meu amor
Só quero…
De ti, meu amor 
Só quero palavras inflamadas e risonhas


E o prolongar das horas, no verbo amar.

De ti, meu amor

Só quero a eternidade
E a intensidade das rosas
Desenhando todo o nosso amor
No encontro de um simples olhar.
De ti, meu amor
Só quero o horizonte, embelezado
E a perfeição melodiosa dos murmúrios do mar.
De ti, meu amor
Só quero as mãos entrelaçadas
O sorriso guloso de criança
E sentir a doçura acesa das madrugadas
Habitando em mim.
De ti, meu amor
Só quero a pureza dos teus sentimentos
Colorindo as minhas noites
E ficar á tua beira, saboreando o teu ser
Como se não houvesse amanhã.
De ti, meu amor
Só quero o fogo dos teus abraços, a invadir-me
E o teu perfume a enfeitiçar-me.
De ti, meu amor
Só quero as insónias
Temperadas de loucura e carícias.


Telma Estêvão





‎"Sonhos Apocalípticos"




Eu tive sonhos proféticos
e eram mais que poéticos
e eram sinais dialéticos

onde eu vislumbrei o final.


E era um céu de dois sóis
e eram eternos arrebóis
onde choviam estrelas
como uma grande cachoeira.

E os pássaros cantavam anjos
nas vielas realejos e banjos
nas igrejas eram mil harpas
e nos lagos sinfonias de carpas.

Eu contemplava sem poder fazer nada
e, nos olhares um cáustico desespero
que fulguravam as pessoas com medo
e, no cosmos um rugir de terremoto.

E os tempos passavam remotos
os relógios já eram ignotos
somente os gritos eram os sons
e um grande temor era a sensação.

Foram tempos de apocalipses
durante os três dias de eclipse
foi o caos precedendo a harmonia
foi o princípio dos novos dias.

Então toda horda celeste se prostrou
e uma voz inaudível se fez ouvir
e, todo o verbo divino se refez em paz
e minh’alma se transfigurou e partiu.


Jonas R. Sanches




Ilusões

Atravessa as ramagens do Tempo
A fímbria de um vento milenar, 
Vagueando por estilhaços

De memórias olvidadas
Pelas mentes que, outrora,
As encarceraram em si.

A água cristalina corre eterna,
Desde o rio da existência humana
Até às profundezas do mar
Das nossas futuras vidas -
Que suavidade… A serenidade
Que a Alma sente ao nela fluir!

A noite desce, languidamente,
Sobre as colinas de um sonho
E o cristal da distante lua
Reflecte o mais ilusório
Dos sempre ilusórios desejos.

A ilusão é uma bolha de sabão,
Tão fragilmente oca, dispersa,
Singela, bela por condição;
Embora sempre devastadora,
Perfidamente enganadora…
Momentaneamente libertadora.


Sandra Fonseca Matias & Pedro Belo Clara




 " O SOLAR "

Eu nunca vi um jardim tão lindo 
quanto o jardim do nosso Solar.
Deve ser porque aqui ninguém trabalha por dinheiro
e sim por amor, sensibilidade e poesia.

Temos muitos membros,
um mundo de visitantes, e outro mundo de voluntários
que não são membros, nem visitantes,
mas sempre que passam aqui, ficam encantados
e deixam um pouquinho do seu amor com mudas,

e sementes, e sempre nos dão
uma ajuda com o seu talentoso trabalho.
Nosso jardim é florido, encantado e mágico
Onde fadas, borboletas e pássaros vivem,
se alimentam de doces e belas poesias.
... Solar de Poetas...reduto de eternas melodias.



Rosângela Ferris




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vontade de navegar

Sinto vontade de navegar por esse mar cavado,
de fortes ondas de provocação,
enfrentar os gritos da rebentação

e sair desta minha vida cansada!

Desejo-me flutuar nesta espuma de coragem,
acariciado pela maresia que perfuma o meu peito,
pelo vento que sopra sibilante,
e me refresca a alma!

Quiçá, possa abraçar-me às asas das gaivotas
que me sobrevoam em ululante grasnar
e voe por ai, por mundos incertos,
ao encontro de bons momentos certos,
onde a vida seja deslumbrante,
imbuída de paixões soltas,
em amores de sentir vibrante,
gritadas em emoções revoltas,
como este mar de razão exaltada,
que provoca o meu desejo de navegar,
no cantar das ondas, como se fosse balada!

Na ilusão que se apossa da minha alma,
o meu marejar é absorvido pela alva espuma,
que suavemente desliza pela areia calma,
da praia, onde a alvorada não apagou a bruma.