segunda-feira, 12 de novembro de 2012

no estilhaçar da volúpia
contida no desejo,de me
teres, entras devagarinho
no meu ventre
para não acordares as ninfas

adormecidas,no fundo do teu
mar,em palácios de vitrais
naveguei em silencio,nas ondas
do teu mar,onde me quis abrigar
cingindo-me a ti,no calar dos teus
gemidos,contidos em mim
nas ondas quebradas,dos corpos
saciados,nos clarões d"aurora
no grito da gaivota,no voo cadenciado
no grito desesperado,dum orgasmo
rasgando os tules do teu olhar,velado
nos gemidos surdos do teu corpo
tomas-te-me em delírio,nos afagos
dos teus dedos
quiseste-me por inteiro,sinto na
boca um sabor adocicado,a pecado
num ócio de volúpia ardente
deixei que me esvaziasses a mente
na ilusão que engana,sorriem-te os astros
limpas as lágrimas à chuva, quando cai

sentas-te nos terraços do céu
num éden perfumado,de delírios
incendiando desejos entorpecidos
de tesão,chegas-te á minha vida,
como a brisa da manhã,fresco
e suave
a tua boca sorria,não sei de onde
vinhas nos olhos trazias a luz dos
astros,em noites deslumbradas

pu.uky.marques:

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