Já vi sobejar do amor a eloquência.
Ele, alcança o ser do nascer d' aurora,
até no repouso, no seio da consciência.
E se mantem cativo desde outrora.
Oh, amor de sábia benevolência,
sabes tu que me tens agora.
como cúmplice de tua decência.
Sei querer-te nesse tempo e afora.
E não há maior sentido presente,
senão o conforto de teu alento,
que enaltece o coração e a mente.
Rege o riso no leito do contentamento.
Pois é, solo sagrado que Deus consente,
em mim é sublime e na alma alimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário