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quarta-feira, 17 de julho de 2013
Eugénia Madeira
E hoje meu peito precisava dizer te o que meus olhos gritam e anseiam dizer, entre amarguras, lágrimas e sorrisos escondidos pela distância que teima em aumentar, que meu amor cresceu, e vive com as lembranças que em meu corpo percorrem como facas fulminantes porque não sabem ser de outra forma. Queria arrancar de mim este sentimento que acorda a cada toque a cada música, e me sufoca em cada horizonte porque fazes parte de mim sem o seres... Palavras dizê-las! seria tão bom, tão reconfortante como o beijo inocente que me deste um dia, e que perdura em mim como uma bandeira, um tesouro em mim guardado nas lágrimas que choram aquele adeus.
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