quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cristina Correia

Não é em vão…
Que me acoito no descanso,
Sei-me habitada sem mundo,

Nas curvas de meu corpo,
Desenho bosques
Cruzados por ribeiros,
Repousam nascentes,
Em meu florido peito,

Relaxo nas sombras que sou,
Adormeço no conforto
De uma nuvem feita berço,
Transito e circundo espaços,
Como quem nada quer,
Mas em si tudo deseja!

E no meu olhar plural…
Passam ilusões, quimeras,
Fantasias e sonhos,
É nelas que descanso,
Limpo e purifico
Minha secular alma
… de tristezas!

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