terça-feira, 28 de maio de 2013

Alda Melro

Amor proibido

Ouvi o mar cantar sedento de paixão
Cantava alegremente o amor da sereia
Que trazia no coração

E porque as ondas ciumentas não quiseram aceitar
Revolveram com fúria a água do mar

Veio o sol…veio a chuva…
O vento e as marés…
E nem assim ele retirou os pés
Das firmes rochas sepultadas
Que por toda a imensidão do seu olhar
Jaziam cravadas no mar...

Quero amar a sereia é filha de Neptuno
Se ele me deu sua bênção
Porque se revolta o meu mundo?
Aqui ficarei até que a possa amar!

E cada vez que o mar chora
Mais se enche o seu vasto Oceano
Lânguidos raios de sol lhe aquecem o coração
E a lua com pesar envia um terno olhar
Oferecendo o luar para que a noite
Ilumine a sereia que da rocha o ouve soluçar...

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