Ai amor! Por ti, suspendo o tempo.
Sem ti meu amor
Os dias são longos
E irrequietos, deixam
Na minha boca
O sabor amargo da saudade.
Carentes, estes meus pensamentos
De mim não se libertam
Entranhados na minha pele
Deixam-me demente e perdida.
Os dias compridos
Arrasam o meu corpo
Sem perfume e abandonada
A minha alma sofre, o frio demorado
E emudece até ao crepúsculo
Por falta de guarida.
Os meus sonhos diurnos
Fervendo, por ti chamam
Roubam-te beijos, imaginários
Sentem o sabor deste sentimento.
Desesperada procuro-te
Na cumplicidade da noite
Voo até ti… aos poucos abro a minha alma
Em delírio, revelo-me.
Ai amor! Por ti faço a noite
Durar mais um pouco
Experimento o sabor
E o calor de cada letra
Deleito-te com palavras que ofereço
Como se não houvesse amanhã
Torturo-te com calma…
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