segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Rubrica: Poemas do dia / 21 de Janeiro de 2013






Vida
 porta fechada da sombra!

Amarrado sonho, 
derretido nas trevas. 
Tambores barulhentos
tombam um homem, 
com folhas molhadas, 
coladas ao chão… 
Nocturna travessia,
carne para canhão. 
Pólvora, viúva negra, 
sombra de pedra fria. 
Sem cessar 
arrastam-se os mortos,
carregam-se os canhões.

Em vida ama-me, movimenta-te, afagamos os peitos! és a chave do sonho, 
Asas fundidas com a liberdade, a porta fechada da sombra!

Carlos Margarido






Noite escura

Bateu-me à porta
a noite escura
pálpebras roxeadas
de amargura

Olhos brilhantes
chorando a chuva
coração de pedra
lapidado de clausura

Ah,noite escura
quem te anunciou tão
triste assim....
p
de finorque vestes capao vento
quem te chamou para meu lamento?

Vai-te embora
noite escura....
leva contigo os fantasmas
envolve-os no teu ventre
despojado de esperança.....

Vai-te embora....
deixa-me ser criança
quero brincar de boneca
sonhar sonhos perdidos

Quero o dia...
a luz...
o cheiro a canela...
o jardim que plantei
e as rosas que se abriram
sem que tu as beijasses....

Alda Melro




Noite escura

Bateu-me à porta
a noite escura
pálpebras roxeadas
de amargura

Olhos brilhantes
chorando a chuva
coração de pedra
lapidado de clausura

Ah,noite escura
quem te anunciou tão
triste assim....
porque vestes capa
de fino vento
quem te chamou para meu lamento?

Vai-te embora
noite escura....
leva contigo os fantasmas
envolve-os no teu ventre
despojado de esperança.....

Vai-te embora....
deixa-me ser criança
quero brincar de boneca
sonhar sonhos perdidos

Quero o dia...
a luz...
o cheiro a canela...
o jardim que plantei
e as rosas que se abriram
sem que tu as beijasses....

Alda Melro
Foto Google

Bolor

Limpa o bolor dos teus olhos

Esse fungo, húmido

Que tu não gostas,

Afectando a tua saúde

E dos demais que também são frágeis.
Abre as janelas da ternura,
Tão escuras como a tua alma
Que vê tão raramente entre precianas a luz.
Deixa entrar um ar fresco de verdade
No gestos em que não te dás.

Abre a porta do coração

Ao teu próximo;

Em que nunca vi entrar

Alegre e livre

Sem ter que pedir autorização,
E sem qualquer tipo de vergonha.


Antes de tudo e com tudo

Limpa o bolor dos teus olhos!


Poema de Fábio Ferreira





MUDA-SE O TEMPO MUDA-SE A VONTADE

Muda-se o tempo, muda-se a vontade,
toda a gente é composta por mudança,
que tenha, o ser humano liberdade,
onde na própria vida, haja esperança.

Que possa-se contrapor, na balança,
equilíbrio, alma sã, seja verdade,
nos valores da gente, esta confiança...
nova era da vontade, em realidade.

Esse tempo, que foge de momento,
e que no amor, componha-se, lealdade,
ficasse as coisas boas, sem levar vento.

Queira esse tempo, estar sem vaidade,
no verdadeiro amor, do sentimento,
que tenha corações, sempre amizade.

ANGELO AUGUSTO







ABRI OS MEUS BRAÇOS PARA TE ABRAÇAR
Abri os meus braços apenas para te abraçar
Cheio de apetência do mais singelo carinho
Deitei-me no teu ombro para um pouco descansar
Como recompensa tu deste-me um beijinho.

Era o fim do ano este estava-se despedindo
Dum ano tão triste de tão más recordações
Que esperar do ano que agora está vindo
Talvez nada de novo, ou novas desilusões.

Queria ter a força de todo o meu querer
Para dar a volta à revolta instalada
Para este monstro todos podermos vencer
Só com inteligência ou não chegamos a nada.

Foi feito de sonhos, promessas e lembranças,
Mas uns poucos espertos, tudo vêm transformando,
Em toda a minha vida que foi feita de esperanças
Com estas injustiças é que eu me vou revoltando.

Vamos ter a esperança que este ano seja melhor
Sem nos desiludirmos na luta dia após dia
Se assim continuar tudo será bem pior
Nos próximos tempos não vejo possível melhoria.

Joaquim Barbosa







Sorri!
Mesmo quando não tiveres vontade
Há sempre motivo para sorrir
E tudo à tua volta terá significado;
Vais-te sentir livre,
Sem tempo para ficares triste
E amanhã,
Talvez possas imaginar
Que a tristeza nunca existiu
E que a vida só faz sentido
Se sorrires...
Gosto de te ver sorrir!

Fernanda Martins | 20-01-2013







ALMA MINHA PARTISTE-ME EM AMOR
Alma minha partiste-me em amor,
levara-me no ritmo da paixão,
quisera eu que tivesse coração,
que nesta própria essência, do sabor.

De corpo e mente sã, tal sem ter dor,
provocara uma certa, sensação...
já no auge dessa forte, tentação
Que leva-me no amor, sublime cor

Nesta minha loucura, que eu tivesse,
de modo apaixonante, assim eu fico
sem a qual o destino, não dissesse.

Tanto esta alegria no caso complico,
tivera eu coração, que já devesse
meu ser de tão gentil, assim que explico.

ANGELO AUGUSTO


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