segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Rui Moreira Henriques Serrano

BARCO SEM RUMO

Sinto-me um barco à vela, sem rumo,
Que vai à deriva, sem leme e destino,
Procuro, não encontro, porto seguro,
Com o meu bom futuro, eu não atino.

Perdi a tripulação, que m’abandonou,
Deixou-me só a navegar, sem bússola,
Sigo o sol e a lua, não sei onde estou,
Encontrar terra firme, é uma utopia.

A vida de navegador errante, é ingrata,
Não tem amor certo, em nenhum porto,
Os amores que tem, não andam no mar,
Ficam em terra, livres p’ra poder amar.

Nem amada, nem sereia eu vislumbro,
Na imensidão do mar que s’encapela,
Apenas vejo o horizonte, simples tela.
Minha sina é escrever bonita poesia, 

Nenhum comentário:

Postar um comentário