sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ira Rodrigues

SILÊNCIO

Nada se move nada se ouve
Nem a leveza de uma folha caindo
O balanço fraquinho do vento que sopra
Até os pássaros se calaram
Silencio...
No mais profundo silencio
Nem o estouro dos trovões
Nem o brilho de raios caindo
Tudo se cala, nada se ouve.
Alheia a vida lá fora
Nem mesmo escuto o bater do coração
Nem o tic tac do velho relógio
Tudo se cala
Silencia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário