domingo, 1 de setembro de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Engana o tempo 

Está quase depois há paz, ou a revolta de ser incapaz. 
Parte o novo, para fazer velho. 
Parte o velho, para fazer novo. 
O novo vai envelhecendo.
Engraçado, a cada segundo renova-se o tempo.
A mãe pariu, partiu…
És uma nova criança, um rapaz novo, um homem novo,
Um novo velho, um morto novo, num caixão novo,
Agora és pó novo, soprado pelo vento novo,
Hoje és, o esquecimento novo,
Do velho, que não se lembra de ti.

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