quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ruiz Paz

MOMENTO 1313

Não mexas, ocupa o teu silêncio
Pacato, fica quitenha 
Para sobrar esperança minha 
Que não se atenue,
Nem sonho fique fantasia
Seria dor ruim…
És pensamento, no meu vazio
De silêncio já no fim…
E silêncio mais adivinho no teu ser…
Silêncio de deusa maior
Num caminhar que delonga
O tempo de esperança…
Por dentro examino
Os recônditos do meu imo
Busco restos de pó passado…
E nada topo… nem espelho velho
Onde veja o teu reflexo…
Corri espaços reais e imaginários
Superei multidões gravadas no intelecto
E pouco mesmo quase nada.
Se vi teus olhos os teus viram os meus
E ficou gravado….
Mas registo envelhece naturalmente
Acomoda-se num cantinho da mente
Onde vela por tempo oportuno ….
Sou perdido …!
A tua beleza já me percorreu…
E não resisto à in sapiência…
Vou subir ao Evereste do meu entendimento.
Lá estarás com certeza
Junto das catedrais brancas…. Por visitar…

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