quarta-feira, 24 de julho de 2013

Rui Moreira Henriques Serrano

TODAS AS ÁGUAS VÃO DAR AO MAR

Correm velozes por montes e vales sem parar,
Ansiosas p’ra chegar ao mar,
Águas inocentes, cristalinas ou poluídas,
Seguem seu curso, de cio possuídas
Fonte da vida e do amor, as águas não param,
Não são fáceis de dominar,
Ninguém vence sua força e beleza,
Elas são independentes e vivem pra durar.

As águas fogem dos homens, perseguidas,
Não querem ser violadas e agredidas,
Sentem seu orgulho ofendido,
Sem p’ra tal terem contribuído.
As águas sabem que vão ter ao mar salvador,
Juntar-se à fauna marítima, esplendor,
Que na terra deixou há muito de existir,
Por os homens terem preferido agredir.

Por onde passam as águas deixam saudades,
P’la sua graciosidade e pureza,
São úteis às terras que banham,
Que os homens depois amanham.
Desejo o meu, de ir abraçado às águas,
P’ra no mar descobrir uma sereia,
Que me dê o amor que idealizo,
E que evite eu perder meu juízo.

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