terça-feira, 16 de julho de 2013

Céu Pina

Contra o vento

Fechei o céu
Estendi tempestade
Anulei o corpo
Amputei esta mágoa
Dentro de mim
Desafiei o mundo
Atendi um grito
Esmolando resposta
Sensações desalinhadas
Assumi fraquezas
Máscaras debotadas
Fui um túnel
Sobrevivo como arma
Transportei setas
Corpo em vasos de sangue
Ondas quebram
Solitária cabana
Decifrei teu nome
Gravei-o num anel
Marcas-te tua passagem
Origens ocultas
Num útero que herdas-te
Eu sou…
Diferente das outras…
Não sentes…
Sou tua…
Desejo ser feliz?
Não me assinales, com o teu passado
Sou o teu vento
Que toca a tua pele
Beija teus lábios
Amo-te, sem falsidades
Nesta infinda luta
Contra o vento

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