Quis deitar-me ao teu lado, pousar a pele lassa
nas dobras da almofada cosida com flores campestres
como um jardim que nasce sem semente. Adormecer
junto ao perfume que guardas dentro dos braços
e roubar-te, talvez, um beijo malandro, desses que se
dão na hora do pecado. Ainda assim, continuo sentada
ao fundo da cama a ler-te os sonhos que derrapam no suor
de um corpo apagado – sorris e sei que não é para mim.
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