sexta-feira, 28 de junho de 2013

Teresa Costa

não escrevo a olhar pró meu umbigo,
sempre houve quem o faça em demasia,
egocentrismo egoísta não é comigo,
medito, a alma tece, minha mão fia…

medito sobre o mundo devoluto
de sentimento e fragrância real.
que faz do amor ser nada absoluto,
substituindo-o p’lo ódio radical.

sem se compadecer o homem com a dor,
usa armas com bateria de ambição,
quando as descarrega deixa horror,
pelo prazer de semear destruição.

evolução? não ! é largo retrocesso
toda a sua mecânica futurista,
na febre de ser dono do Universo,
no absoluto nada se precipita.

matador, mutação ou mutilado
triângulo de diferente expressão.
não se faz dum triângulo um quadrado,
mas os sentimentos, mostram o coração!

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