quinta-feira, 27 de junho de 2013

Margarida Sorribas

Eu queria amar tanto, tanto, tanto,
Que em nenhum coração outro amor igual houvesse, 
Com maior desejo, com maior verdade,
Tão constantemente forte, que doce encanto.
Eu queria amar tanto, tanto, tanto,
Amar tanto e tão simples mas tão verdadeiramente,
Um amor de mistério, roxo como um lírio
Que nunca dormisse em mim e sempre presente.
Eu queria amar tanto, tanto, tanto,
Amar aqui, agora, além e já na cruel saudade,
Amar para sempre e a cada instante, até na eternidade.
E se Deus me deu um coração que só assim sabe amar
Então, que um dia e de tanto amar,
Nos braços de alguém eu morra de repente.

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