quinta-feira, 27 de junho de 2013

Élia Morais Araújo

(SENTIRES)

Que raiva sinto…!
De não sentir-te…
Deste não querer-te…
Porque te quero…!
Desta aprisionada liberdade dos segredos,
Que condicionam a lei dos rios que me percorrem,
Até à ponta dos dedos…
Que raiva sinto…!
De sentir que me não sentes,
Por essa rua nua,
Dos clarões da Lua que era nossa…
Que raiva sinto…!
Dos colibris desassossegados do meu peito,
Que procuram as manhãs nascidas,
Palavras limpas, do Árco Íris as cores,
Auroras, madrugadas, flores…
Que raiva sinto…!
Deste amor exótico que tenho…
Louca sou,
De corpo, mente…
Porque te amo…

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