terça-feira, 11 de junho de 2013

António Montes

TENHO PRESSA

Ovelha desgarrada na pirambeira
questão que modifica o coração
lágrima de um rosto triste caída
lembrança atormentando a paixão
e o ultimo suspiro de uma vida.

Aquela careira sobre o tempo
fatiga e intriga sobre o vento
a sempre voar com o desalento
lento que passa sempre atento
perto do coração ao convento.

Não tenho pressa assim não
a solidão calma já ate chegou
e com saudade depois do amor
maltratou a lágrima do coração
causando no peito essa dor.

O ultimo momento de suspirar
será a sua ultima primeira vez
tudo que tina pra fazer já fez
não pode mas; se quer reclamar
com seu modo de polidez.

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