quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ana RC Matos

DEIXA-ME DIZER-TE

Albergado estás... 
Em cada canto de mim.
Colagem das vielas fundidas... 
Circulas no vermelho quente,
como um tráfico
em demorada espera.
Toco-te lentamente,
por entre as horas vivas,
como um odor de verdade e paixão.
Sentir que mesmo à distância
o perfume te trás no aro que arde.
Querer de sorrir-te,
por entre as palavras atrevidas,
na qual, nunca me sinto só.
Foco de olhar-te,
mesmo sem o retorno
de um carinho teu.
Deixa-me dizer-te
e da precisão que sou capaz...
Quero-te vivamente,
além dos momentos...
Entrega, revelação e limites de amar.

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