quarta-feira, 1 de maio de 2013

Telma Estevão

Mãos sem corpo…

Nestas mãos sem corpo, vazias de poesia
Eu escrevo, no fim dos dias, os meus queixumes.
Nesta solidão inconstante
Andam os meus tormentos
Os meus sonhos de luar
Os reflexos do meu sentir.
Nestas mãos sem corpo, perco
A inspiração em todos os versos que, não escrevo.
No íntimo, liberto todo o meu sentir
E querer
Procuro a cura…para as minhas mãos febris.
Nestas mãos sem corpo, peço á alma quietude
Que não me deixe suspensa
E cativa em dor.
Desafio todos os meus medos e delírios…
Nestas mãos sem corpo, passeiam
O vazio translúcido e o horizonte distante.
Nestas mãos que acariciam, feridas
Que enxugam, lágrimas perdidas
Eu me rendo...as dores dos versos.

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