quinta-feira, 16 de maio de 2013

Celeste Seabra

Sopro...

Cada brisa que o vento sopra
sinto a alma voar
de galho em galho, 
saltitando de árvore em árvore
e sempre a soprar... o ar da tarde,
como o grito da liberdade
e no meu coração, de porta aberta
a corrente do ar, é certa!
O sentimento vadio, corre do frio,
do vazio que traz o sofrimento
corre do lamento...
Abraça o raio solar que o fim da tarde traz
abraça-o devagar... sem pressas!
Como se fossem os braços da vida
que me prendem pelo pescoço
soprando a brisa... para um lugar maravilhoso!
Para terras de amor... que o vento plantou ao relento.
E nelas germinaram maravilhas
momentos da vida, palavras ao vento
todas floridas, poema vestido de rosas
o sopro do vento em prosas!

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