sábado, 11 de maio de 2013

Aurora Maria Martins

PRISIONEIROS DA SOLIDÃO

Nas muralhas do meu silêncio e do meu medo
A solidão me queres aprisionar em segredo
Mas não sucumbi, frágil resisti e não cedi.
Com a força interior me defendi e sobrevivi
Não quero privar-me da natural convivência.
Para ser infeliz....já não tenho paciencia
É sitio eficaz para só algumas horas passar
Mas taciturno...para quem tiver que habitar
A solidão...é feita de ausências de carinho
Triste condição......para quem vive sózinho
Um lugar oco...das mais diligentes presenças.
De palavras silenciosas e mudas indiferenças.
Solidão, mostra marcas de sonhos penhorados.
De esperanças vazias... e de desejos adiados
De condutas frágeis...e de ilusões perdidas
Marcas cravadas...... de saudades sentidas
Solidão....repouso envolto em gestos aflitos
Em que o silêncio representa todos os gritos.
Que contraste entre viver a tristeza em luta
Quando se poderia viver uma alegria absoluta

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