segunda-feira, 22 de abril de 2013

Telma Estêvão

Procuro-te


Quando não me cedes um poema ou uma prosa
Pedaços do meu coração choram...
Tenso, o tempo não me sorri
Cansada, nostálgica, detenho o respirar
A espera do que poderá vir-me de ti

Adoro a maneira como me persegues.
Por entre prosas, me marcas e afogueias
Cantando um longo fado ao ouvido
Lançado com sabor a eternidade
Essa que até parece que semeias

Quando cai a noite nos verbos por dizer
O amor cresce na saudade…e sufoco
Em lascivo e ténue prazer
Tão ténue e com tendências de ser louco


Quando não tenho acesso aos teus sonhos
Aos teus desvelos, caio num clamor
Desfaço-me em poemas
Num sopro de nortada, estremeço
Pensando neste amor

Aguento calada, em modo árido
Sem ti, eu sou… nada… tudo é saudade
Contigo eu me renovo com fulgor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário