Nas asas de mim
Desfizeram-se os sonhos
Fecharam-se sorrisos
Encerraram-nos nos muros da ignorância…
Na dor calada em bocas famintas de pão
Não há meninos na rua
Nem passos apressados
Não há vida a espreitar das janelas
Outrora vestidas de luzes cintilantes
Abriram-se as mãos engelhadas de nada…
E tocam as sombras das aves
Despidas de asas…
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