quarta-feira, 20 de março de 2013

Auber Fioravante Júnior

Nossa Solidão

Flores na janela...
Lá fora, a noite sorri, caminha 
Ao ventar da brisa a favor do amor
Já perpetuo entre os lençóis, és o sóis,
Dentre os sóis a brilhar, a bailar... Orar!

Como uma lágrima na face,
Toca o mosaico multicor a seda alva,
Palavra desnuda que conforta o peito,
Alenta o silêncio, desprende-se ao êxtase,
Faz-se, mistério da quase madrugada!

Da poesia... Verte magia!
Um lugar ao âmago, apreço ao sentir
Verso nu ao colo despido, lábios em elegia,
Pele, magno desejo... Luzes a sonata,
Multiplicando beijos, arrebata seja a solidão!

Ah! Solidão... A nossa solidão!

Jamais deserto seja o ninho paixão,
D’onde teu corpo esvoaçou da melancolia,
Emergiu na divindade do gozo, alegro
Sentimento pulsante, prole pranto,
Anil do olhar, luar testemunha a sonhar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário