segunda-feira, 18 de março de 2013

Agostinho Borges de Carvalho


Entre sombras

Entre sombras murmurei teu
silêncio.
É dia claro
rasgado
por esta dor
de te amar.
Mas grito o canto das ilusões
por entre um marmorto
de imprecações.
Sou viço desta hera
que enroupa este muro
de nostalgia
brandida pela inovação,
pela criação do desespero
que nos tira do medo.
E em tua inquietação
baila sedução.
Sou com Deus Apolo ,
símbolo de harmonia.
E este poema não é partida
para o infinito
em teu sonho desenhado.
Oh! sou amado,
por esta sombra,
pelo luar,
pelo mar,
formas simples
de desejar.
Palavra/corpo,
poema baloiçando
na maré da vida.
Sentida
atrevida
teimosia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário