quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



  • Hoje
  • Bárbara Godinho

    Cinderela...

    Noite escura com o breu
    Vesti-me p´ra ti de Cinderela
    Mas quando o dia amanheceu
    O meu corpo esmoreceu
    Escrevi para ti, esta poesia singela

    Escrevo-te em súplica, ao alvorecer
    Neste emaranhado dos meus sentidos
    Fiz de ti um riacho sem fins,
    perdidos
    Percorro cada sulco do teu rosto,
    com os dedos
    Nesta ausência, choro sentimentos contidos
    Ao silêncio da noite revelo,
    os meus segredos
    Assim por ti vou reciclando os meus medos
    Em ousadia feroz,
    espero-te debaixo dos arvoredos
    Ao nascer do dia, despi-me de Cinderela
    Fui amante, amiga...
    Protagonista de enredos
    Descrevo-te este amor,
    em guião de novela
    Pintaste-me na vida a pintura mais bela
    Até ao fim dos meus dias,
    viverei sempre com ela.

    Manuela Bulcão
    06-02-2013


  • “PARA LÁ DO AMOR”
    É tão longo o caminho até àquela estrela que surgiu!
    A sua luz atravessou milénios até que nos atingiu.
    Talvez há muito se extinguisse nesse longínquo azul,
    Só agora sua luz aos nossos olhos brilha, lá para Sul!

    E daquela estrela morta, a sua clara imagem
    No céu, sobe! Aos nossos olhos, é uma miragem!
    Onde ela estava sem ser vista, vê-se agora
    Sem lá estar, a iluminar o céu por ali fora!

    Nessa noite, saciada a vontade de amar,
    As nossas almas foram aos céus num voar
    Majestoso adorar as luzes ilusórias do firmamento!

    Como a estrela que surgiu, após se extinguir o ardor,
    Ficou uma luz, um sabor, feito agora sentimento,
    Que nos ilumina ainda com mais amizade e amor!

    Alfredo Costa Pereira

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