quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013























CINDERELA
Noite escura com o breu
Vesti-me p´ra ti de Cinderela
Mas quando o dia amanheceu
O meu corpo esmoreceu
Escrevi para ti, esta poesia singela

Escrevo-te em súplica, ao alvorecer
Neste emaranhado dos meus sentidos
Fiz de ti um riacho sem fins, 
perdidos
Percorro cada sulco do teu rosto, 
com os dedos
Nesta ausência, choro sentimentos contidos
Ao silêncio da noite revelo, 
os meus segredos
Assim por ti vou reciclando os meus medos
Em ousadia feroz, 
espero-te debaixo dos arvoredos
Ao nascer do dia, despi-me de Cinderela
Fui amante, amiga...
Protagonista de enredos 
Descrevo-te este amor, 
em guião de novela
Pintaste-me na vida a pintura mais bela
Até ao fim dos meus dias, 
viverei sempre com ela.

Manuela Bulcão 
06-02-2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário