segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Rubrica - Poemas do dia / 14 de Janeiro de 2013




Mena Lobinha
O POEMA



Será que poesia,
E só escrever palavras bonitas
Com rima ou sem ela
Apenas palavras
Que nos dizem coisas belas…
Que as vezes nos diz muito,
Outras de nada nos falam
Então eu leio poesia
Com o sentimento
De quem nada sabe?
Ao ler certas palavras lindas,
Que falam de amor e paixão
Porque é que eu nada sinto,
Não mexem comigo
Nem com meu coração
Ho! Poema…se te leio
Com a alma
Que me dita a emoção
Sinto arrepios no corpo
Porque me fazes sentir
Que a poesia existe
Quando escrita,
Não com palavras
Mas com emoção.




Feiticeira



Ao cair da noite.
chamaste-me Feiticeira
Pensei em dar-te um acoite
Mas amei-te, como da vez primeira.
Amar assim até doí
Mas nada, posso fazer
Este sentimento que me corroí
Meu amor estou a sofrer
Apenas te posso prometer
que te amarei até morrer
Vem comigo...
em mim terás abrigo
Vestido ou despido...
Vem...De qualquer maneira
Apenas te quero comigo
partiremos aventura...
Vamos por ai...Sem eira nem beira
Confia em mim...
serei tua timoneira
Esse é o castigo
Recordas?
Aquela noite ao luar
quando...cansados de sonhar
Tu juras-te a meu lado ficar
para todo o sempre me amar
E,tal como da vez primeira,
Noite dentro...
Me chamas-te Feiticeira

Manuela Bulcão 
13-01-2013



Maria Teresa Costa Melo
Um momento da nossa história!



São tantos os momentos
Que marcaram a nossa história…
E nos meus pensamentos,
Um, me vem á memória!

Era meu vigésimo aniversário
E para não vires a esquecer,
Marcaste no calendário,
O que pretendias fazer…

Não eras muito romântico
Mas marcaste cada momento…
E sempre foste autêntico,
Com o teu e o meu sentimento…

Eras muito persistente
Em mostrar que me desejavas,
Mas não era frequente
Dizeres que me amavas…

Ao meio da tarde, daquele dia,
Ligaste a convidar-me para jantar
E eu jamais imaginaria,
Que seria num restaurante á beira-mar!

Depois… pegaste na minha mão,
E entregaste-me uma caixinha…
Fiquei com tanta emoção
Ao ver o que ela continha…

Era uma medalha de prata
Num porta-chaves pendurada,
Foi para mim como uma serenata
O que nela estava gravado…

Ao rodar a medalhinha
Lia-se o que ela continha
“Amo-te” estava escrito,
E estava tudo dito…

E quando tu partiste
Á nossa filha, a entreguei
Para ela a guardar
E poder sempre lembrar
O quanto eu te amei!

Teresa Costa



Para sempre vou te Amar
Desejo em sonho
Encontrar-te…
Foi o melhor.
Formou raiz.
Espero-te…
Na ausência…
Na carência…
Não perco…
A esperança…
A perseverança…
Ès estrela , reino do meu céu
Vivo para ti, em ti…
Essência doce.
Doação…
Meu amor…
Respeito-te em chama ardente
Num toque azul,
Meu mundo, ficou teu!
Universso sem fim.
Nosso Amor é assim…
Amo-te hoje, amanhã,
Todo o sempre…
Cada despedida
Um choro…
Espero tua volta, teu carinho.
Porque na certeza,
Sempre vou te Amar!

14/01/2013 Céu Pina


CANTAR O AMOR
Tocaste na ferida quase exposta,
Falaste em compulsão, pois estás certa,
A vida sem poesia me deserta
O sonho vai criando extensa crosta.

Minha alma; masoquista, disto gosta,
E a dor que a cada corte nos alerta,
Mantendo esta porteira sempre aberta,
Um barco navegando rumo à costa.

Assim também me sinto quando escrevo,
Um servo escravizado, tão somente,
Até cantar o amor, eu já me atrevo

Fazendo do meu verso, inferno e céu;
Quem sabe granará uma semente,
Das tantas que espalhei no vento, ao léu...

Marcos Loures




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