ESTE TÉDIO
Este tédio que se apossou de mim,
Que me faz preferir a noite ao dia
E me deixa sufocar nesta agonia,
Vagueando pela estrada do sem fim.
Cruzando a imensidão do espaço
Vizinho da morte e da loucura,
Companheiro da minha desventura,
Esmagando a minha vida neste abraço.
Assim instalado como um dono
De mim, da minha vida em pleno Outono,
É um poente triste à minha beira.
Pudera eu afugentar a sua imagem,
Encontrar o alvo que me dê coragem
P’ra ficar ali, à minha cabeceira
Paula Amaro
Cruzando a imensidão do espaço
Vizinho da morte e da loucura,
Companheiro da minha desventura,
Esmagando a minha vida neste abraço.
Assim instalado como um dono
De mim, da minha vida em pleno Outono,
É um poente triste à minha beira.
Pudera eu afugentar a sua imagem,
Encontrar o alvo que me dê coragem
P’ra ficar ali, à minha cabeceira
Paula Amaro
Nenhum comentário:
Postar um comentário