quinta-feira, 1 de novembro de 2012

ESTE TÉDIO
Este tédio que se apossou de mim,
Que me faz preferir a noite ao dia
E me deixa sufocar nesta agonia,
Vagueando pela estrada do sem fim.


Cruzando a imensidão do espaço
Vizinho da morte e da loucura,
Companheiro da minha desventura,
Esmagando a minha vida neste abraço.



Assim instalado como um dono
De mim, da minha vida em pleno Outono,
É um poente triste à minha beira.



Pudera eu afugentar a sua imagem,
Encontrar o alvo que me dê coragem
P’ra ficar ali, à minha cabeceira



Paula Amaro




Nenhum comentário:

Postar um comentário