sábado, 13 de outubro de 2012

Sangue do coração 

Tenho-te neste silêncio
Que passa como tempo
Em cada palavra nova
Em cada aperto
Tenho-te no baralho
Que os corpos roubam
Às noites quentes
Onde o teu sangue
Queima o meu coração
Querer que quero
Quero-te
Fico aqui
Para lá de mim
Fora de ti
Ser de almas
Que ri
E arde dentro de nós


Carlos Margarido





Nenhum comentário:

Postar um comentário