quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O tempo é curto para nós
E quase nunca estamos sós.
E nos encontros feitos de ternura
a beleza da magia perdura
em momentos risonhos,

colorindo sonhos
em beijos de veludo carmim,
de encantamento sem fim.
Num vislumbre de eternidade
eu, tu e a saudade
Dançamos uma valsa
enquanto a tarde passa
e os braços enlaçam destinos
com cheiro de amor menino
As vezes afoito, urgente
buscando uma carícia ardente
Depois, sereno como água mansa
onde meu barco descansa
Pousado no teu peito, meu porto
trazendo um doce conforto
E nesse tempo que é pouco
e que se faz tão louco
eu te invento
e reinvento nós
a sós...



Rui Moreira




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