quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Amigo 

Como é que a palavra amigo 
Está tão banalizada? 
Será que ainda se saiba,

Como e para quem deveria ser usada?
De amigo para inimigo,
Vai uma ténue distância.
Fazer amigos ou perde-los,
Não tem a mínima importância.
Num mundo virado ao contrário,
Onde tudo é fingido.
Onde a hipocrisia é reinante,
E nada nada faz mais sentido.
Os valores vão se perdendo,
E soa a falso a alegria.
É uma sociedade perdida,
Mesmo dentro da família.
Tudo que estou escrever,
Tudo isto eu sinto.
Meus verdadeiros amigos
Sabem que não lhes minto.
Não deixo porem de sentir,
Uma certa embriagues.
Com tudo que por aqui leio,
Pelo que a Internet fez.
Por tanta gente insolada,
Que agora não está mais só.
Tendo sempre companhia,
Só à distancia de um alô.
Não me levem a mal
Isto é só um desabafo
Pois quando eu me sinto só
É isso que eu sempre faço! 



S. Amorim Alves


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