Toma, leva este corpo que me foi dado com amor, e a lealdade da gratidão. Vai, leva este corpo, que já foi amado…, e dizem ser fiel cópia do de Adão.
Vem, toma este corpo, que cheira a prado, a frutos raros, “montraste” e a pão. Vem, que este meu corpo ainda é um arado fértil, e traz do campo a “consagração”.
Se lhe encontrares as paixões que o amaram, desata-lhe os nós que ainda o amarram, desvenda segredos, que ele ainda tiver.
E se desnudo no teu leito o achares, cobre-o c’o teu corpo até te encontrares, esconde-o entre os teus cabelos de mulher. Autor Manuel Assunção Pedro
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