No fictício azul do céu no verde dos olhos teus vi natureza em flor senti suaves fragrâncias apaixonados olores senti a brisa na face nua em delicados afagos e a beleza arrolada no voo além dos sonhos refletida na luz do horizonte
Que luz seria luz, se não visse o sol? Que alegria seria alegria, se não sentisse felicidade?
Se a tristeza é um muro de dores destruímo-lo para libertar os amores se não estiver com a alma-irmã nunca saberei se a dúvida é sã o meu canto não terá melodia dias sem sol e noites sem lua as estrelas não serão fogo o ubíquo sol não se moverá se não fores meu enquanto noite não tenho dia para recordar
Não saberei dançar nos mistérios do amor? Não saberei nadar nos enigmas da vida?
Quero viver etérea poesia aventura e venturoso amor edificar o mundo meu expor o verdadeiro eu ser o que nunca avancei ser eu em ti e tu em mim alvor em eterna madrugada que melódico rouxinol harmonizou canto triunfal em manhã aquietada que esperançosa cotovia despertou
O meu olhar esvai-se nas memórias do tempo na melancolia da paisagem refletida nas águas buscando a esperança de dias mais ternos
Cada passo que dou, soa inteiro e isso faz-me sentir viva!
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