quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Margarida Cimbolini

Voando no rasto do chão

como alguém que chora
procurando beleza
e é incerteza
represa que corta
a corrente
barragem ascendente
estará o céu alto
demais
ou será .....nos areais
.....escondidas na areia
tereis asas para ti .

não no pó do caminho

voando como quem vai
no sereno
beber a agua da fonte
estará nossa fonte
tão dentro
voaremos muito baixo

asas de seda pura
tão frágeis como a ternura
e que vão bater tão leve
que o ar que o vento nos serve
nunca será respirado

seremos só tu e eu.....o vento já é alado

Nenhum comentário:

Postar um comentário