quinta-feira, 24 de outubro de 2013

José Miguel Araújo

FIM DO CAMINHO…

Fim do caminho!

Fim do caminho…
Diz a voz que ousa ser a luz da minha censura…
De entre as palavras que sussurravam a aventura,
Aos olhos que nunca mostravam a triste amargura,
Paro a mágoa e vou sozinho.

Fim do caminho…

Fim do caminho,
Bato a porta rumo ao desfiladeiro que me deseja…
Do frio que sinto gelo a lareira para que me proteja,
Visto a saudade em prantos despidos sem que se veja,
Supero o destino devagarinho.

Fim do caminho…

Fim do caminho,
Controlo as sensações que me ativam a admiração…
Desligo a saudade que me enfraquece o coração,
Rasgos de uma vida que me consumiu em paixão,
E me deixou no mundo o carinho.

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