Diz-me quem sou
Diz-me quem sou e porque sinto
Este fogo ardente no meu peito
Diz-me quem sou, ou se é perfeito
Isto que sinto, e até consinto
Diz-me vento tardio p’la tua morte
Se vento fores, brisa ou flores aos molhos
Ou ainda se mar adentro dos meus olhos
E se o destino é meu consorte
Já não me sei um ser vivente nas ruas
E até me senti, serenamente
Uma das folhas de papel em branco… tuas
Diz-me então quem sou! Alguma lua ?
Afago quente e breve! Um teu desejo?
Ou se somente o que resta da sorte nua e crua?
Nenhum comentário:
Postar um comentário