Visto a minha alma de todas as cores como um arco-íris.
E na ilusão que criei, as cores no mundo lancei
E nas tuas mãos robustas.
Não sei onde o meu coração parou, se nas cores que já sei de cor,
Ou no teu corpo.
Se na chama dos teus lábios quentes, envolventes,
Ou na saudade de ti.
Meu amor, não mates a alma de poeta que há em mim,
Não deixes apagar a luz de um brilho intenso assim.
Eu não quero viver simplesmente,
E sim ficar aconchegada nos teus braços, por favor sente-me.
Quero reconhecer um amor que chegou sem hora,
Mas não sei quando estás, ou quando vais embora.
És uma onda solta, revolta que eu não entendo.
Mas é no teu corpo de mar que mato a minha sede, onde eu bebo.
Onde bebo amor, onde bebo desejo.
És o meu anjo, com asas de ilusão.
E sem querer entreguei-me nesta paixão,
Ao teu corpo, ás tuas palavras, ao teu toque que me faz voar.
Agora os meus sonhos são o teu amor,
Que me levam até onde não consigo imaginar.
Os dias passam, os minutos voam
E certezas não sei.
Onde foi meu amor que errei?
Que mais poderei fazer se até das minhas raízes me libertei.
E só em ti encontro o mel, aquele doce sabor.
Aquele que eu quero,
Aquele que para mim tem todas as cores do amor.
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