domingo, 27 de outubro de 2013

Auber Fioravante Júnior

Auber Fioravante Júnior

Árvores floridas, quimeras altruístas, 
E o simbolismo das letras migrando
Do peito sobre o leito de alfazema,
Onde o tango anoitecerá, da magia
Tudo sublima-se ao navegar das Valquírias!

Céu em estrelar, lua em solitude,
Dentre os trigais dançarinos
As mãos que afagam a plantação,
São as mesmas acariciando a face
Pelo instante dos bandolins!

Olhai pela pele as gotas de orvalho
Deslizando-se entre os veios, pois
Os seios semi desnudos tudo cantam
Em alvuras e plácidos verbos,
Edos do incontido desejo de amar!

Naquele momento do encanto
O tempo parou em amor de alma amante
De canções exóticas, unissonante ao verso
Celeste da rosa de todos os tempos,
De todos os ventos conjugando o gostar!

De âmago amor!

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