sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Antonio Montes

O MINHA MÃE

Oh, mãe que vive doente 
pelas artes dos filhos teus
os quais nunca te respeitaram
assim como fizeram ao filho de Deus
ainda no interno de ti
causam muita confusão
degradando o teu autoestima
e arrancando o teu coração.

Agora tu já agonizas
contorcendo em tua dor
dor, causada pela falta de amor
que te deturpam e nem te avisam
tu, já não tem mais tanta flor
estripada por dentro e por cima
e à muito tempo já não rima.

Oh, mãezinha de todos nós
aguenta sem nunca chorar
calada grita pelo nois
joga teu fogo pelo peito
revolta as água do mar
aumenta ventos e as suas narinas
em seu ozônio para respirar.

Teu verde vida e cor
já não são mais tão belos assim
causado pela falta de amor
e a incansável ganância de te acabar
já te machucaram de sul ao norte
querem ver mesmo a tua morte
esta degradando o seu amar.

Oh, mãe; não chore pelos teus filhos
eles nunca aprenderam à te gostar
é pena que eles não poderão dizer
no futuro que te tinham
pois assim que tu desaparecer
todos aqui viraram cinzinhas
sem Sanches de ti ter saudade
pois sucumbirão com você. 

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