domingo, 22 de setembro de 2013

Ró Mar

“E assim escrevo na tua boca”

Pedes-me versos de amor
E só tenho de dor;
Pedes-me beijos na boca
Assim fico louca.

As lágrimas volvem-se aos ziguezagues
E revelam-se gotas fugazes
Que descrevem a alma pelo coração
Que não quer mais sofrer.

No hiato o desenho de silabas de emoção
Prende-se ao olhar de lábios carmins
Sobra a saudade dos perfumes jasmins,
Eis que surge o abraço às bocas de prazer.

Pedes-me mais amor
E só tenho versos para compor;
Pedes-me versos de amor
E assim escrevo na tua boca.

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