CONDÃO DE POETA
Tudo o que sinto dentro do meu peito:
São rios de alegria e de tristeza!
Que em versos vão correndo no seu leito
E libertando a mente outrora presa…
A tinta corre alheia ao preconceito:
Denunciando actos de vileza,
Ou um sorriso alegre e satisfeito,
Do mesmo modo e a mesma leveza!...
A alma desabafa e se liberta,
Da dor que nos oprime o coração,
Que nos sufoca e a garganta aperta…
Se tenho de poeta este condão:
Gritarei nos meus versos um alerta,
Defendendo a Justiça e a Razão!...
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