quarta-feira, 18 de setembro de 2013

José Manuel Cabrita Neves

CONDÃO DE POETA

Tudo o que sinto dentro do meu peito:
São rios de alegria e de tristeza!
Que em versos vão correndo no seu leito
E libertando a mente outrora presa…

A tinta corre alheia ao preconceito:
Denunciando actos de vileza,
Ou um sorriso alegre e satisfeito,
Do mesmo modo e a mesma leveza!...

A alma desabafa e se liberta,
Da dor que nos oprime o coração,
Que nos sufoca e a garganta aperta…

Se tenho de poeta este condão:
Gritarei nos meus versos um alerta,
Defendendo a Justiça e a Razão!...

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