quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Alfredo Costa Pereira

“O MÁGICO FULGOR DO TEU OLHAR”

Que perigo, que aflição, que amargura!
Apagara-se a roxa luz dorida
Do farol que vigia a noite escura,
Quando eu cruzava, errante, o mar da vida!

Vagas gemedoras, enraivecidas,
Soluçavam naquela cinzenta moldura,
E duas andorinhas queixosas, perdidas,
Pairavam na triste e caótica negrura!

Mas eis que brilhando, por cima do negro mar,
Doirando a densa treva apareceu
Uma luz com um esplendor espetacular,

Que iluminou a oiro, toda a extensão do mar!
Foi quando, enfim, senti cair no meu,
O mágico fulgor do teu olhar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário