segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Élia Morais Araújo

(A DIFERENÇA)

Existe um refúgio meu…
Uma serra de palavras…
Me enleiam douradas,
Com sons líricos,
Lúcidos os violinos na alma,
Quando se abatem sobre mim,
Torpedos invisíveis vindos de nadas…
Guerras inglórias, sem história…!

Paredes da casa, não tremais…
Se os alicerces são de ferro,
Porque sangrais?
Essas peças teatrais,
Talhadas à espada dominante,
São sombras irreais…
A ignorância das coisas,
A fábula errante…!

Abatidos serão os mangais,
Se adormecerem na noite fria…
Ainda sinto nas rosas, a nostalgia,
Mas as goiabas continuam cor-de-rosa…!
E permanecem-me…
As sílabas de luz da poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário