domingo, 18 de agosto de 2013

Auber Fioravante Júnior

Estro Divagante 

Pelas cordilheiras,
Esculpidas no amor, me fiz,
Poeta, de corpo e d’alma,
Olor da sempre pétala vistosa,
Abrindo-se em capela,
Com ardor á flor da pele,
Floral das belas vestes
No balé da emoção!

Nos conclaves de Viena,
És a valsa em todos os tons,
Esvoaçando pelos salões
Do castelo, o giro, a epopeia
Da vida, vista e revista
Na visionária letra grafada
Nos anais do amar!

Pelos kenium’s,
Ès a preferida da borboleta,
Estro divagante, essência
Desta lágrima que cai, sintonizando
Mestres e paisagens,
Cedros e cajados
Oriundo de um único desejo;
O desejo de vagar e divagar
Na sofreguidão,
Na saudade
No coração!

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