terça-feira, 2 de julho de 2013

Maria Irene Frieza

Ainda que

Ainda que eu quisesse-te esquecer…
No fundo dos oceanos, de ti me esconder!
Dissimulada entre corais, e flores marinhas…não poderia!
Entre peixinhos multicolores, e rochosas montanhas subaquáticas!
Nunca me poderia esconder de ti, Senhor…
Para ti sou como alga transparente! Que nada ouve e nada sente…
Ainda que eu quisesse-me dissimular, no meio das baleias…
Essas amorosas gigantes do mar! De nada me serviria, meu Pai!
Pois Tu sabes onde estou, ouves de mim, um simples “ai”,
Ainda que minha alma turbulenta se quisesse calar…
Tu me ouvirias, no enrolar das ondas do mar!
Pai, tu de mim sabes o que nem eu sei…
A Ti e a Ti somente, mentir eu nunca poderei!
Ainda que eu quisesse dizer-te não…
Isso não me é possível! Pois preciso do teu perdão!
Ainda que eu quisesse…não quero!
Agora apenas quero o teu amor Pai…hoje eu sei!
Que sem esse amor não há vida, nem alegria, apenas solidão…
Eu quero vida…para além da vida, vida em ti, eu sou Pai!
É esse teu incondicional amor por mim, que em ti me atrai, Pai.

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