sábado, 27 de julho de 2013

José Silva

A COR DA SOLIDÃO

Dias cinzentos diante da dor
Tempestades às avessas
Que devora corpo e alma
Marcado pelo tom fúnebre.

Solidão que entorpece a alma
que acinzenta nossos corações
de amores perdidos, de ventos sombrios
paixão que virou cinza, pedaços de maldições.

Pedaços inteiros de cinzas,
Feito saudade, doença, violência
Loucura da alma que consome
solidão em abundância.

Lanço ao vento a solidão
Guardo memórias cinzentas
Na esperança de alcançar
Versos de esperanças.

Nenhum comentário:

Postar um comentário